Núcleo Zero transforma projeto “Jangada de Pau” numa experiência transmídia
Documentário, exposição multimídia e publicação digital fazem parte da proposta desenvolvida pelo estúdio de criação
Disponibilizar um conteúdo abrangente e exclusivo, que pode ser acessado de maneira presencial em sua cidade, ou digitalmente em qualquer parte do mundo. Com essa ambição o projeto “Jangada de Pau – Do Imaterial ao Digital” dá prosseguimento a sua nova etapa com uma exposição aberta à visitação na Casa do Patrimônio IPHAN Maceió.
Após o lançamento do documentário “Jangada de Pau”, em 2015, a equipe do Núcleo Zero começou a produzir a segunda etapa do projeto, desdobrando a pesquisa para a exposição e também para uma publicação digital bilíngue, que deve ser lançado nos próximos dias. A proposta foi contemplada no prêmio Eris Maximiano – Edital das Artes – da Prefeitura de Maceió.
Ao visitar a exposição, inaugurada no último dia 09 de setembro, é possível fazer um passeio pela história da mais antiga das embarcações. O conteúdo reúne um acervo colhido por antropólogos e pesquisadores desde a década de 1960, assim como o registro do processo de salvaguarda do bem imaterial, além de pontos de vista poéticos sobre o ofício do jangadeiro. Entre os consultores e fotógrafos que colaboraram com a exposição, estão o arqueólogo subaquático e professor da UFPE Carlos Rios, o pesquisador alagoano Edberto Ticianeli, o antropólogo holandês Antonius Robben e o antropólogo norte-americano Shepard Formani. Os dois últimos participam de uma exposição fotográfica composta por imagens de suas pesquisas etnográficas realizadas no litoral alagoano, respectivamente em 1965 e 1977.
Ao visitar a exposição, inaugurada no último dia 09 de setembro, é possível fazer um passeio pela história da mais antiga das embarcações. O conteúdo reúne um acervo colhido por antropólogos e pesquisadores desde a década de 1960, assim como o registro do processo de salvaguarda do bem imaterial, além de pontos de vista poéticos sobre o ofício do jangadeiro. Entre os consultores e fotógrafos que colaboraram com a exposição, estão o arqueólogo subaquático e professor da UFPE Carlos Rios, o pesquisador alagoano Edberto Ticianeli, o antropólogo holandês Antonius Robben e o antropólogo norte-americano Shepard Formani. Os dois últimos participam de uma exposição fotográfica composta por imagens de suas pesquisas etnográficas realizadas no litoral alagoano, respectivamente em 1965 e 1977.
Além de painéis que formam uma grande linha do tempo narrando a trajetória da jangada, foram criados recursos interativos. Um terminal audiovisual apresenta ao mesmo tempo a íntegra do documentário de 30 minutos e uma experiência holográfica que mistura conteúdo didático e poético.
PROTAGONISMO ALAGOANO
Em sua narrativa, a exposição “Jangada de Pau – Do Imaterial ao Digital” reconstitui a história da embarcação tradicional desde sua origem pré-histórica até os primeiros sinais de sua substituição pelas modernas jangadas de isopor. Um dos episódios de destaque é a passagem que relata a jornada dos jangadeiros alagoanos, quatro pescadores que realizaram uma heroica e pioneira viagem entre Maceió e Rio de Janeiro a bordo de uma frágil jangada de tronco. Viagens semelhantes foram realizadas posteriormente por pescadores do Rio Grande do Norte e do Ceará, recebendo grande destaque da mídia e papel de relevo na história, ao contrário dos alagoanos, que quase não são lembrados.
A exposição se esforça para restaurar o protagonismo dos heróis alagoanos.
Em sua narrativa, a exposição “Jangada de Pau – Do Imaterial ao Digital” reconstitui a história da embarcação tradicional desde sua origem pré-histórica até os primeiros sinais de sua substituição pelas modernas jangadas de isopor. Um dos episódios de destaque é a passagem que relata a jornada dos jangadeiros alagoanos, quatro pescadores que realizaram uma heroica e pioneira viagem entre Maceió e Rio de Janeiro a bordo de uma frágil jangada de tronco. Viagens semelhantes foram realizadas posteriormente por pescadores do Rio Grande do Norte e do Ceará, recebendo grande destaque da mídia e papel de relevo na história, ao contrário dos alagoanos, que quase não são lembrados.
A exposição se esforça para restaurar o protagonismo dos heróis alagoanos.